A queniana Wangari Maathai
morreu por causa de um câncer
A ativista queniana Wangari Maathai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2004, morreu por causa de um câncer, anunciou nesta segunda-feira o movimento que ela fundou, o Movimento do Cinturão Verde (GBM, na sigla em inglês). Maathai morreu no domingo, aos 71 anos, no hospital de Nairóbi após uma valente e prolongada luta contra o câncer, acompanhada de parentes, informou o organismo em seu site. "A morte de Maathai é uma grande perda para todos os que a conheciam e para quem admirava sua determinação para fazer um mundo mais pacífico, mais saudável e um lugar melhor", acrescentou.
Formada e pós-graduada em Biologia nos Estados Unidos nos anos 60, ela também
estudou na Alemanha e está entre as primeiras mulheres da África oriental que
obtiveram um título de doutorado - em seu caso, em Anatomia Veterinária. Maathai, que tinha três filhos e uma neta, foi uma das primeiras mulheres de África Ocidental com uma cátedra universitária, com um doutorado em Biologia. Em 1977 fundou o Movimento Cinturão Verde, um dos programas de mais sucesso de proteção do meio ambiente, graças ao qual se plantaram no Quênia 20 milhões de árvores, sobretudo por mulheres.
Em 2004, quando o Comitê Nobel de Oslo anunciou a concessão do prêmio a Maathai destacou sua posição "à frente da luta para promover um desenvolvimento ecológico, que seja viável socialmente, economicamente e culturalmente, no Quênia e na África".
O organismo ressaltou que Maathai teve uma aproximação global ao desenvolvimento sustentável que "abraça a democracia, os direitos humanos e em particular os direitos da mulher".
O governo do Quênia reconheceu que a morte de Wangari é "uma grande perda
para o país, para a África e para todo o planeta", já que fez com que "o mundo
entendesse que a água, as árvores e a proteção do meio ambiente ajudam a
alcançar a paz". "Seu trabalho e seu visão viverão nas milhões de pessoas que
escutaram sua voz e se esforçaram para planejar e definir um futuro melhor para
todos", afirmou em comunicado o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner.
O arcebispo emérito Desmond Tutu, outro africano agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, disse que Wangari foi "uma autêntica heroína africana" que compreendeu "o laço indissolúvel entre a pobreza, os direitos e a sustentabilidade meio ambiental".
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias
O arcebispo emérito Desmond Tutu, outro africano agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, disse que Wangari foi "uma autêntica heroína africana" que compreendeu "o laço indissolúvel entre a pobreza, os direitos e a sustentabilidade meio ambiental".
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias
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