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Saúde da população Negra é direito, é lei
Racismo e discriminação fazem mal à saúde.
Enfrentar o racismo, a discriminação racial e suas consequências na saúde; garantir a atenção às doenças e agravos que mais afetam a população negra e lutar pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) são as principais bandeiras da Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra.
Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra faz um alerta aos governos e à sociedade
Nesta quarta, 27 de outubro é o Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra. Em todo país, movimentos sociais negros organizados em parceria com gestores municipais e estaduais estarão promovendo rodas de conversa, seminários, caminhadas, encontros e atividades culturais com o propósito de sensibilizar a sociedade brasileira, chamar a atenção das autoridades e assegurar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra nos estados e municípios.
A expectativa é a de que mais de 40 cidades participem da agenda de mobilização em todo Brasil em 2010. Para o dia 27, foram anunciadas atividades nas cidades de Porto Alegre, Passofundo, Bagé, Caraguatuba, Campinas, Araraquara, São Paulo, Salvador e Teresina, entre outras. A mobilização começou no dia 20 de outubro e segue até o dia 20 de novembro. Confira a programação nacional no mapa da mobilização abaixo.
Com o slogan “Saúde da População negra é direito, é lei – Racismo e discriminação fazem mal à saúde”, a campanha de mobilização pró-saúde da população negra 2010 foi criada para informar à população negra sobre os seus direitos e ampliar o debate com a sociedade em geral. Além disso, propõe informar sobre o racismo e suas implicações para as profundas desigualdades motivadas pelo quesito raça/cor que potencializam o processo de adoecimento e morte da população negra.
Racismo – De acordo com Fernanda Lopes, oficial nacional do Programa de Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a construção da agenda de mobilização foi uma iniciativa de especialistas em saúde da população negra, do movimento de mulheres negras e do movimento negro.
“A idéia era provocar na sociedade o reconhecimento tanto por parte da sociedade quanto dos gestores de que o racismo faz mal à saúde e, além disso, descortinar a persistência das desigualdades raciais na saúde. Nesse contexto a intenção foi criar um ambiente favorável para a aprovação da Política Nacional de Saúde Integral à População Negra”, informa. A agenda de mobilização está no seu quinto ano de execução.
Este ano, a ONG Criola ocupa a Secretaria-Executiva da mobilização nacional pró-saúde da população negra. A realização é da Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra, Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, Rede Lai Lai Apejo – População Negra e Aids e Rede Nacional de Promoção e Controle Social da Saúde das Lésbicas Negras (Rede Sapatá) e Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras. A parceria é do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Mapa Mobilização Pró-Saúde População Negra 2010
Maiores informações visite: www.redesaudedapopulacaonegra.org
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